
Todas as vezes que eu quis ficar, mas parti,
as suas palavras ficaram espalhadas pelo chão quando eu bati a porta.
Todas as vezes que eu quis olhar pra trás e fingi,
seu olhar ficou perdido às minhas costas,
todas as vezes que eu quis falar e engoli,
as frases certas perderem-se num espaço vago de silêncio.
Tantas as vezes que quis amar e me contive,
meu mundo deteriorava-se em chamas, desse fogo esquecido.
Quantas vezes deixei para o próximo segundo
e perdi horas,
tantas foram as escolhas que eu não escolhi,
tantas faces minhas que eu não conheci...
Com esse medo absurdo de sofrer eu não vivi.
2 Comentários:
Belo poema.Muito bom.
Que bom que você ressurgiu das cinzas
como uma fênix e de visual novo...Ficou mais gata.rsrs.
Também já estava com saudade dos seus
poemas e dos seus comentários.
Beijos poéticos.
Adorei seus texto, muito bem escrito.
http://cosmeticosbelezasaude.blogspot.com/
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Preciosidades.